segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A rede social que combina Twitter, Blogues e Reddit

Chime.In paga aos utilizadores para publicarem post’s

O que acontece se se combinar o Twitter como ferramenta de partilha, a profundidade dos blogs e a mecânica de voto do Reddit? O resultado é Chime.in, a aposta da UberMedia em redes sociais.
A rede social Chime.in, que teve a sua estreia pública no passado dia 18 de Outubro, partilha algumas semelhanças com a interface do Twitter, mas o CEO da UberMedia, Bill Gross, argumenta que esta rede social enfrenta problemas completamente diferentes do Twitter e do Facebook. Ao contrário do Twitter, que se descreve como uma «rede de informações», Gross descreve Chime.in como uma «rede de interesses».


Como outras redes sociais, Chime.in permite que os utilizadores compartilhem conteúdo com os outros. Tem um newsfeed, páginas de perfil e um sistema para seguir outros utilizadores. A rede social não tem actualizações de status, no entanto, em vez disso, tem «chimes», que são um cruzamento entre uma actualização de status do Facebook e um blog.

Os utilizadores têm permissão para escrever artigos curtos no Chime.in, até 4.000 caracteres. Um chime exibe um título, as primeiras frases de um chime, multimédia (uma imagem, um vídeo, etc), uma foto do perfil, tags de interesses e opções para gostar, comentar e compartilhar. Chimes incluiu comentários editados, que incluem um sistema de voto, para destacar os melhores comentários para o topo de um chime.


Bill Gross diz que ter «mais uma rede social» não é uma estratégia vencedora, pois o Chime.in tem alguns factores diferenciadores, que ele acredita que irão desequilibrar a balança a seu favor. Como por exemplo, o facto dos utilizadores deterem maior controlo sobre os seus perfis, incluindo a publicidade e patrocinadores que correm na página. Os utilizadores podem incluir os seus próprios anúncios na página e ganhar 100% da receita, ou podem deixar a UberMedia vender anúncios na sua página e dividir a receita 50-50. O CEO da UberMedia acredita que o controlo sobre a receita torna o Chime.in mais atraente para os editores que querem rentabilizar-se nos meios de comunicação social. UberMedia já fechou acordos com E! Online, Disney, Bravo e outros editores que irão promover a Chime.in, mantendo o controlo da receita que geram a partir dele.


O Chime.in também foi construído com o mundo dos diapositivos móveis em mente. Os aplicativos móveis (iPhone, BlackBerry e Android) permitem realizar todas as acções que o website contém. Devido à sua complexidade, a rede não está disponível para telemóveis, mas em contrapartida as versões móveis do Chime.in funcionam de uma forma muito similar com o website.

Um dos problemas de aplicação que a rede social resolve é o acesso rápido a conteúdo. Gross diz que o conteúdo recebido a partir de aplicativos móveis do Twitter é um processo moroso: o utilizador tem que ir para o tweet, abrir o link e esperar a página carregar. Em contraste, o Chime.in carrega o conteúdo quase instantaneamente, graças ao facto da plataforma do Chime.in realmente ter conteúdo em vez de apenas links ligados a ele.


A UberMedia tem um longo caminho pela frente para fazer da rede social Chime.in um sucesso. O mundo já está saturado com redes sociais e fadiga do utilizador. A empresa terá de convencer milhões de pessoas que o Chime.in é diferente o suficiente e útil o suficiente para usar, além do Facebook e do Twitter. Gross acredita que o foco do Chime irá centrar-se nos interesses e na sua oferta, para deixar que os editores mantenham a receita que geram, tornando a rede social uma opção apelativa para os utilizadores, editoras e empresas.



(Fonte: BuzzMedia)

sábado, 29 de outubro de 2011

Sony contra os Olhos Cruzados


Usando o bom humor a Sony acaba de lançar uma campanha para mostrar as suas novas câmeras digitais Cyber-Shot WX7 3D. Com uma estratégia digital a marca criou um hotsite (clique aqui) que serve para ensinar as pessoas a acostumarem a sua visão para olhar em 3D.

O problema é que as técnicas ensinadas pelos três personagens "Zé San", a serpente do oriente, "Seu Fritz", o filho dos 3 ventos, e "Mestre Tonho", o bifurcador de retinas, deixa as pessoas vesgas e isso pode causar dores de cabeças e outros incômodos.


Criada pela agência Lov, o objetivo é mostrar que com as câmeras da Sony é muito mais simples conseguir os resultados em 3D.


(fonte: meio&mensagem)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

6 maiores tendências da Publicidade Digital

A vasta gama de tecnologias e tendências está a transformar o marketing online. Seguem-se seis tendências mais significantes.
O fim do clique para medir o sucesso das campanhas publicitárias
Durante anos, anunciantes e editores têm se queixado que esta é uma maneira ineficiente para medir o sucesso de um anúncio, especialmente para a publicidade de marcas.
Esta ferramenta ainda não foi extinta, mas esforços da startup Moat com a campanha «Kill the Click», que incide sobre o tempo gasto a passar o rato sobre um anúncio em vez de clicar, deve ajudar a cavar a sua sepultura.

A fusão dos telemóveis e computadores portáteis
A linha divisória entre dispositivos móveis, especialmente tablets e computadores a está a diluir-se. Por exemplo, a Apple foi incorporando características dos seus smartphones no seu sistema operacional para computadores, a empresa Jefferies & Co. previu recentemente que os dois sistemas da Apple, OSX e iOS-se irão fundir-se completamente. Enquanto isso, servidores de anúncios como a DoubleClick da Google estão a tentar integrar as suas ofertas para pcs e telemóveis.

A persistência dos «supercookies»
Investigadores descobriram que websites de grande visibilidade como o «Hulu» e especificamente o «MSN.com» têm vindo a seguir os seus visitantes com um arquivo chamado «supercookie», que continua na sua pista mesmo depois de terem sido apagados nos navegadores dos utilizadores. Um procedimento que não agrada aos consumidores. Quando repreendidos por este comportamento, a Microsoft e a Hulu desculparam-se e alegaram que a prática terminaria. Mas os «supercookies» não irão desaparecer completamente uma vez que são legais.

O início da consolidação dos anúncios digitais
No início deste ano Andrew Bloom, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da MediaMind, disse: «A noção de consolidação para as pessoas desta indústria seria um sonho tornado realidade.» E o sonho pode ter começado, provocado, em parte, pela aquisição em Junho da AdMeld pela Google. O acordo mais recente foi em Setembro, quando a ContextWeb e a Datran Media anunciaram a sua fusão para criar a PulsePoint, que promete uma maneira mais fácil para criar campanhas entre vários canais.

O aparecimento do HTML5
Tendo sido um formato dominante na Web, o Flash da Adobe tem lutado para se manter relevante, especialmente depois da Apple ter-se recusado a inlcuir o formato no iPhone e iPad. Editores e anunciantes passaram a dedicar atenção à nova tecnologia, mais compatível com diapositivos móveis, o HTML5. Mesmo a Adobe, que continua a defender a utilidade do Flash para jogos e outras aplicações, anunciou um produto separado para ajudar os designers a construir anúncios em HTML5.

O valor do conteúdo especializado
De acordo com a empresa SQAD, que mede a eficácia dos anúncios publicitários, os CPMs pagos pela divulgação de anúncios mantiveram-se relativamente estáveis ao longo do ano passado, mas as coisas ficam mais complicadas quando são comparadas em diferentes categorias. Os websites de entretenimento e de finanças aumentaram a média dos seus CPMs em 50 cêntimos ou mais, enquanto os portais sobre automóveis, estilo de vida, conteúdo ligado á vida doméstica e moda desceram pelo menos dentro da mesma média. A empresa SQAD chegou à conclusão que o conteúdo especializado ainda ganha dinheiro.


(fonte: buzzmedia)